No mundo das bestas-feras,
O Homem, este seu dono,
Inveja-te o segredo dos justos:
Sultão supremo do sono.
O gato é uma esfinge,
Para o mármore que somos.
Salta, corre e olha:
Como as eras passam, Eros.
Pouco importa se passamos.
O homem assim resvala,
Às cegas, ressenti dor:
Recolhe mole, de repente,
Na malha do incrível sempre,
O feto morto do amor.
(João)
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