.
Êh vazante,
esboroa as envergaduras do céu
nuvens
sem retidão de continência
milenar aguaceiro
refrigério
dos sofrimentos alados
a molhar meus pés
os telhados
enchendo-nos a cabaça
de sonhos marinhos.
Enlanguece-dor,
milagre
que se repete
e jamais padece
déficit, de mistério.
se deixa de sê-lo
não o céu
mas nós:
incapacidade de vê-lo.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário